tag:blogger.com,1999:blog-1269627638057067493.post8320901793530763675..comments2024-01-26T00:15:32.512-08:00Comments on Devaneios de um Pregador...: Uma perspectiva real da existência...Marcelo de Paulahttp://www.blogger.com/profile/15864826997600854381noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-1269627638057067493.post-6853284735969597772009-10-31T09:20:50.659-07:002009-10-31T09:20:50.659-07:00Grande Edú,
grato por seu complemento tão pertin...Grande Edú, <br /><br />grato por seu complemento tão pertinente. Me parece que ao tempo dos patriarcas não havia ainda uma associação entre o mal e o diabo, de maneira que tanto o bem quanto o mal era entendido como procedentes de Deus. Jó não tinha como saber do embate entre as forças na outra dimensão, daí sua crise existencial ante a "teologia da retribuição" e sua própria realidade.<br /><br />Quem sabe não seja o sofrimento injusto, mas nossa concepção de justiça que seja humana demais...<br /><br />Incrível como as teologias são desenvolvidas dentro do contexto de cada época, não? <br /><br />Mais uma vez obrigado por abrilhantar este espaço com sua mente privilegiada.<br /><br />Forte abraço na Paz do Senhor.Marcelo de Paulahttps://www.blogger.com/profile/15864826997600854381noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1269627638057067493.post-14248287287128079672009-10-30T17:08:01.976-07:002009-10-30T17:08:01.976-07:00Oi Marcello, beleza?
Excelente reflexão. Realment...Oi Marcello, beleza?<br /><br />Excelente reflexão. Realmente o Pregador estava bem certo ao dizer que as rodas de gargalhadas não são propícias para se refletir a vida, mas a casa de luto, sim.<br /><br />É ali que nos confrontamos com a fragilidade da vida, com a fugacidade da vida, com o absurdo que às vezes, é a vida.<br /><br />Interessante você citar Jó. Gosto de quando depois dos 3 primeiros capítulos, o personagem até então paciente, se rebela com a sua situação ao ouvir as acusações dos seus amigos.<br /><br />Acusavam-no de estar passando por tudo aquilo porque deveria ter pecado ou ofendido a Deus.<br /><br />Toda história é conduzida pelo autor que quer discutir uma teologia em voga em sua época: A teologia da retribuição, que em síntese, dizia que Deus retribui aos justos o bem e aos maus, a maldade, e isto, nesta vida, não no além.<br /><br />E se jó estava sofrendo, era Deus lhe retribuindo algum mau. E como você sabe, o livro desenvolve então a defesa de Jó à sua integridade. <br /><br />Jó sabia que tinha alguma coisa errada ali, pois se Deus o estava punindo, estava sendo injusto, já que ele nada de errado tinha feito.<br /><br />Não vou desenvolver aqui o assunto da Retribuição, pois não é o espaço adequado, quero terminar dizendo que às vezes o nosso sofrimento é injusto, não o merecemos, brigamos com Deus, e isso nos leva a refletir.<br /><br />Deus, no final do livro, não explica nada sobre o sofrimento de jó. Nenhuma palavra. Apenas é acusado de falar coisas que não sabia.<br /><br />O autor do livro deixa a mensagem clara: Não busque explicações em Deus para o seu sofrimento, pois o sofrimento nada mais é do que o outro lado da moeda da alegria.<br /><br />abraços calorosos.Eduardo Medeiroshttps://www.blogger.com/profile/10606904231908922282noreply@blogger.com