"...Quem me dera beber da água da cisterna de Belém,
que está junto à porta. (II Samuel 23:15)
Ao som do violão, despretensiosamente dedilhado, devaneia um pregador...
As cordas vibram em harmonia, a melodia ganha o ar...
O mundo se apequena e o coração comprime, pra poder lhe comportar...
Este mundo tão restrito, é o celeiro dos seus sonhos...
Seu berço de ilusões...
Tudo ali é intenso e forte, carregado de emoções.
Não é pra se entender, muito menos pra explorar...
é apenas pra saber que o pregador só quer amar...
Amar a quem?
Amar você... amar você, você e você...
A canção fala por ele, não há muito o que dizer...
Ele toca a noite inteira até o dia amanhecer...
O violão é seu amigo, companheiro tão dileto...
Tão presente no infortúnio, seu diário mais secreto.
Há perfeita sintonia entre a dor e a melodia...
Entre a lágrima chorada, a saudade e a harmonia...
Deus do céu contempla tudo...sabe do que foi e também do que será...
ao pobre pregador compete apenas dedilhar...
Dedilha, pois, óh pregador...sempre, sempre a devanear, pois Deus Pai que te assiste...
...virá te consolar.
Marcello di Paola
aaaa mais um de seus dotes, tocar violão, oque te espera em seguida? Sucesso
ResponderExcluirAdoro o som de um violão.
ResponderExcluirMuito bom o texto.
Parabéns!
Você é mais poeta ou sociólogo? Rsss
Beijos
Obrigado Leia, pelo carinho de sempre...seu incentivo é tudo de bom...rs...bjs
ExcluirMarili, querida, sou um sociólogo metido a poeta, digamos assim...rs.
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