"Já tenho entendido que não há coisa melhor para o homem do que alegrar-se..."
(Eclesiastes 3:12)
O ser humano deveria andar de mãos dadas com a felicidade, tal qual casal apaixonado...
Deveriam se olhar nos olhos, trocar carícias, rolar na cama, beijar gostoso...
Na verdade foram feitos um para o outro.
Mas eis uma relação que vive, ou melhor, sobrevive sob triste litígio.
Desde que saiu do Éden, cenário perfeito que abrigou amor tão lindo,
o homem procura reatar com a felicidade que se foi.
Vez por outra se esbarram nos descaminhos da vida...
tudo ficou mais difícil, tudo ficou como não era para ser.
A felicidade agora é feita de momentos, dura o canto de um pássaro ou uma chuva de verão...
É visita inesperada e quase nunca se demora, a não ser que se encante com o seu anfitrião...
Que seja este o teu caso, leitor querido, a ponto de estender-se,
emoldurando em teus lábios uma eterna lua crescente.
Deus plantou em nossas almas obstinadas sementes de felicidade, pra serem regadas com a água da vida...
sementes que vingarão na medida que nos sujeitarmos ao projeto divino de restauração.
Lágrimas de tristeza se converterão em lágrimas de alegria e a felicidade, enfim, triunfará.
Em cortejo nupcial rumo ao paraíso definitivo, em meio a valsa dos anjos, eis o ser humano renovado de mãos dadas com a felicidade, trocando olhares e carícias, beijando gostoso, prestes a se encontrar com o Rei da Glória.
Marcello di Paola
*Dedicado à Leopoldina Caceres
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