Morrer no Senhor...
Passei a manhã do último dia 06 no cemitério. Faleceu o irmão Sialtiel. Salatiel para alguns, Tié para outros. Esposo da irmã Dinoráh, pai do André, do Adriano, da Patrícia e do Jason...Foi um dos pilares de sustentação da 1ª Igreja Batista em Rio Bonito, bairro da periferia da zona sul de São Paulo, local onde fui apresentado a Cristo e Ele a mim.Tive a oportunidade de rever os irmãos daqueles saudosos tempos. A Maura, a Marci, o Laerte, a irmã Amélia, a irmã Eva, O irmão Wilson, a irmã Miralva, a irmã Dirce, o irmão Romero e sua esposa Mazonira, irmã Francisca, sua Filha Eliana e uma infinidade de outros irmãos.Sialtiel nunca foi pastor, era obreiro. Amava ministrar a palavra de Deus e o fazia com autoridade. Era autodidata. Pouco frequentou a escola, mas conhecia a Bíblia como nunca vi igual.Como era contemporâneo de minha infância, o achava meio sizudo e lhe tinha mais respeito que medo. Com o tempo ele foi para outra igreja. Muito depois o vi em um culto de ação de graças na casa do Romero e Mazonira. Neste tempo eu pastoreava uma igreja chamada Pedra Viva na Vila Mariana, mas eu pensava que ele não sabia.Ao final da reunião ele pediu: "Pator Marcello, nos eleve a Deus numa oração" Aquilo foi um pedacinho do céu pra mim. Ser chamado de pastor por aquele a quem eu tanto admirava mas não tinha intimidade.Eu nunca fui num velório como o de hoje. E olha que já fui em velório de muitos crentes, onde inclusive alguns, presidi.Muitos presentes tiveram a oportunidade de falar algo sobre o irmão Sialtiel.Era um momento triste, mas ao mesmo tempo alegre. Havia uma certeza coletiva. Ele estava com Jesus.A presença de Deus envolveu aquele lugar e ao invés de consolarmos os familiares, eles é que nos consolaram.Uma Bíblia toda marcada com anotações foi depositada sobre o corpo. Útimo pedido em vida dele. A Bíblia que ele tanto amava e devorava madrugadas adentro, como tantas vezes presenciei quando dormia em sua casa, pois era amigo de seus filhos.
Isso tem pelo menos 20 anos. Como posso lembrar de tantos nomes?Tanto a Igreja Batista em Rio Bonito, como a família do Tié, marcatam minha vida para sempre. É fácil se lembrar de quem se ama ainda que passe muitos anos.Tive a opotunidade de visitar o Tié por duas vezes, ainda convalescente, mas já não falava, apenas ouvia e me olhava...com os mesmos olhos que agora vêem Jesus."Preciosa é a vista do Senhor a morte dos seus Santos" (Salmos 116:15)
Passei a manhã do último dia 06 no cemitério. Faleceu o irmão Sialtiel. Salatiel para alguns, Tié para outros. Esposo da irmã Dinoráh, pai do André, do Adriano, da Patrícia e do Jason...Foi um dos pilares de sustentação da 1ª Igreja Batista em Rio Bonito, bairro da periferia da zona sul de São Paulo, local onde fui apresentado a Cristo e Ele a mim.Tive a oportunidade de rever os irmãos daqueles saudosos tempos. A Maura, a Marci, o Laerte, a irmã Amélia, a irmã Eva, O irmão Wilson, a irmã Miralva, a irmã Dirce, o irmão Romero e sua esposa Mazonira, irmã Francisca, sua Filha Eliana e uma infinidade de outros irmãos.Sialtiel nunca foi pastor, era obreiro. Amava ministrar a palavra de Deus e o fazia com autoridade. Era autodidata. Pouco frequentou a escola, mas conhecia a Bíblia como nunca vi igual.Como era contemporâneo de minha infância, o achava meio sizudo e lhe tinha mais respeito que medo. Com o tempo ele foi para outra igreja. Muito depois o vi em um culto de ação de graças na casa do Romero e Mazonira. Neste tempo eu pastoreava uma igreja chamada Pedra Viva na Vila Mariana, mas eu pensava que ele não sabia.Ao final da reunião ele pediu: "Pator Marcello, nos eleve a Deus numa oração" Aquilo foi um pedacinho do céu pra mim. Ser chamado de pastor por aquele a quem eu tanto admirava mas não tinha intimidade.Eu nunca fui num velório como o de hoje. E olha que já fui em velório de muitos crentes, onde inclusive alguns, presidi.Muitos presentes tiveram a oportunidade de falar algo sobre o irmão Sialtiel.Era um momento triste, mas ao mesmo tempo alegre. Havia uma certeza coletiva. Ele estava com Jesus.A presença de Deus envolveu aquele lugar e ao invés de consolarmos os familiares, eles é que nos consolaram.Uma Bíblia toda marcada com anotações foi depositada sobre o corpo. Útimo pedido em vida dele. A Bíblia que ele tanto amava e devorava madrugadas adentro, como tantas vezes presenciei quando dormia em sua casa, pois era amigo de seus filhos.
Isso tem pelo menos 20 anos. Como posso lembrar de tantos nomes?Tanto a Igreja Batista em Rio Bonito, como a família do Tié, marcatam minha vida para sempre. É fácil se lembrar de quem se ama ainda que passe muitos anos.Tive a opotunidade de visitar o Tié por duas vezes, ainda convalescente, mas já não falava, apenas ouvia e me olhava...com os mesmos olhos que agora vêem Jesus."Preciosa é a vista do Senhor a morte dos seus Santos" (Salmos 116:15)
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