"...Viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou" (Evangelho de S. Lucas 15:20)
Já escrevi sobre o abraço...
Ontem abracei e fui abraçado...como é bom abraçar!
Só se abraçam os desarmados, pois os braços se abrem no vazio até serem preenchidos pelo outro.
Não há contato e proximidade maior..
Mas o abraço a que me refiro não é o abraço vulgar...do dia a dia...o abraço automático...abraço morto.
Falo do abraço consciente, o abraço motivado pelo desejo de sentir o próximo e que, no silêncio do gesto, troca emoções.
Falo do abraço amigo...seguido de choro, que se eterniza no tempo em que dura.
O abraço que conforta, que protege...que comunica e aquece.
O abraço desprovido de interesses e intenções outras, que não a mais pura e singela humanidade.
O abraço da despedida, bem como do reencontro... abraço sentido...abraço doído...abraço que alivia...abraço do luto ou da morte adiada.
Abraçar é um ato sublime...
Abraçar é se entregar e receber...é perdoar e esquecer....é encorajar
Abraçar é viver... é repartir a vida...é fazer reviver.
Um grande abraço,
Do pregador.
Levando! Amei...
ResponderExcluirQue belo! Como esta você? Saudades...
ResponderExcluirTambém com saudades...
ExcluirObrigado por vir.