"...Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus." (Apocalipse 2:7)
Em meio a tantos devaneios, textos e mais textos, frases
e mais frases, me tenho feito conhecer. Ao menos tentado.
Não receio mostrar-me, me exibir sim.
Não se trata de exposição, não da minha pessoa, mas de
meu objeto literário.
Faço isso por duas razões muito simples, perceber-me
igual e também fazer-me perceber.
Não sou mais nem menos, sou humano.
Não sou mais nem menos, sou humano.
Intento eliminar a distancia que há entre mim e meu
próximo.
Poucos são os que pensam sobre isso e os que não o
fazem, refletem uma imagem distorcida de si, oscilando entre os extremos da inferioridade e superioridade.
Não se reconhecem no mundo e muito menos no outro. Cooperam com a produção de uma sociedade de estranhos.
Não se reconhecem no mundo e muito menos no outro. Cooperam com a produção de uma sociedade de estranhos.
Aliás, esse é um dos males de nosso tempo, uma sociedade
individualizada... Devotos de si mesmos.
O outro é diferente demais, me contradiz nas minhas
certezas, usurpa o meu Olimpo. Citando Sartre, “é o inferno”.
Deus, ao assumir a forma humana na pessoa de Jesus
Cristo, segundo nossa fé cristã, fez do outro sua causa única. De toda a obra
do Criador, somente o homem foi feito à sua imagem e semelhança.
“Deus
amou o mundo de tal maneira...”, escreve S. João, apóstolo.
Isso tem que nos dizer algo...
Deus veio por causa de nós e só de nós, obra prima de
suas mãos.
Assim, só podemos concluir que os extremos a que nos
subtemos, hora sentindo-nos semideuses hora "seminadas", não passa de um desvio de
propósito em nossa existência.
O objeto literário que perpassa todos os meus textos e
frases, implícita ou explicitamente (raramente) não é outro, senão Deus.
Pra mim está claro e cristalino que não há projeto humano
que se sustente enquanto não houver esta volta para Deus.
Esta decisão individual que reflete no coletivo é a única
forma de humanizarmos uma sociedade divorciada do amor, da fé e da esperança.
Infelizmente, as religiões em geral burocratizaram a
relação com o divino.
Estabeleceram hierarquias e determinaram as formas, mas
Jesus disse:
“Vinde
a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei”.
Arrependimento, no entanto, é uma pré-condição.
Arrependimento por termos erigido altares em nossos corações para cultuarmos, dentre
tantos outros deuses, nossa própria autossuficiência corrompendo assim nossa
existência
.
Nada somos sem Deus e se o próprio Deus se fez humano, o
fez movido por amor, um amor que está além de nossa capacidade de compreensão.
Amemos a Deus, portanto, sobre todas as coisas e o nosso
próximo como a nós mesmos, para então experimentarmos uma nova dimensão do
existir...
...muito além dos devaneios.
Marcello di Paola
Amazing Grace interpretado por Andre Rieu
Boa tarde Marcelo!!
ResponderExcluirEstou apaixonada pelo seu blog e textos.
como fazem bem á alma.
Postei alguns textos seus no meu blog. Espero que não se aborreça.
Estou te seguindo e sempre estarei por aqui.
Beijos no coração.
Se quiser visitar meu blog será muito bem vindo
http://patriciamotasfs.blogspot.com.br/
Paty, querida...que alegria te ver por aqui. Obrigado por suas palavras tão gentis. Como poderia me aborrecer por dividir o que te fez bem...? Fique absolutamente a vontade. Desculpe pela demora na resposta e claro, vou conhecer seu blog sim e ficar estacas por lá. Estou certo que é tudo de bom...
ExcluirBjs no coração e na alma.
Uma frase que eu achei encantadora dentre tantos devaneios foi, "O homem pisar na lua foi um feito fantástico, sem dúvida, mas Deus pisar na terra foi algo inigualável".
ResponderExcluirParabens professor!!!
Obs: SÓ FALTA O LIVRO
Assinado: Lucas(1ªR)
Obrigado meu jovem, segundo o coração de Deus...
ExcluirO livro...ah sim, não demora.
Grande abraço, amigão.