"Examinei também todas as opressões que se cometem debaixo do sol. Aí está o choro dos oprimidos, e não há quem os console; ninguém os apóia contra a violência de seus opressores. (Eclesiastes 4: 1-2)
Quando me pego profundamente entristecido... Olhando no espelho e já não me reconhecendo em meio a tantas lamúrias...
Quando me pego profundamente entristecido... Olhando no espelho e já não me reconhecendo em meio a tantas lamúrias...
Quando a existência se me torna insossa de maneira que não vejo graça nem no sorriso da criança...
Quando me acovardo em auto-piedade ante os dissabores do cotidiano...
Penso naquele cego, diariamente pela manhã no cruzamento da Indianópolis com a Jurupis... Cumprimentando os motoristas com um sonoro e entusiasmado "Bom dia São Paulo! Bom dia Brasil!”
Penso em pequeninos que nos faróis comercializam as balas que deveriam adoçar-lhes a infância...
Penso nos malabares e deficientes que como verdadeiros desportistas vencem o relógio na disputa contra os semáforos em troca de migalhas...
Quando me acovardo em auto-piedade ante os dissabores do cotidiano...
Penso naquele cego, diariamente pela manhã no cruzamento da Indianópolis com a Jurupis... Cumprimentando os motoristas com um sonoro e entusiasmado "Bom dia São Paulo! Bom dia Brasil!”
Penso em pequeninos que nos faróis comercializam as balas que deveriam adoçar-lhes a infância...
Penso nos malabares e deficientes que como verdadeiros desportistas vencem o relógio na disputa contra os semáforos em troca de migalhas...
Penso no pai que volta pra casa sem o pão providencial e encontra os filhos já dormindo vencidos pela fome e a esposa silenciada pelo desespero.
Penso no casal que há semanas não se delicía nas núpcias por ter isto se tornado obsoleto ante as demandas pela sobrevivência.
Penso nas macas dos corredores em hospitais públicos, onde inclusive meu pai dormiu pela última vez...
Nisso, meu rosto cora-se de vergonha... A boca seca, o coração aperta e o suor me molha as mãos...a voz dos queixumes embarga... Quando meus olhos encontram o choro dos oprimidos e finalmente enxerga que quem deveria lhes levar o consolo está por demais ocupado consolando-se a si mesmo...
Nisso, meu rosto cora-se de vergonha... A boca seca, o coração aperta e o suor me molha as mãos...a voz dos queixumes embarga... Quando meus olhos encontram o choro dos oprimidos e finalmente enxerga que quem deveria lhes levar o consolo está por demais ocupado consolando-se a si mesmo...
Marcello di Paola
Olá Marcello, tudo bem? Dei uma olhada no seu blog, li algumas coisas e pensei: "que bom, mais um blogueiro evangélico que pensa". passarei sempre por aqui.
ResponderExcluirabraços
Rss..Pois é Edú...que bom te encontrar também meu irmão...partilho da mesma frustração que você. Obrigado pelo incentivo. Também visitarei seu espaço. Fique a vontade, querido.
ResponderExcluirForte abraço.
Um grande espaço onde de fato muitos pensadores e simpatizante do pensamento social, filosófico e espiritual tem aqui um momento de reflexão diante de seu artigos muito bem articulados e profundamente contextualizados para o nosso tempo e para nossa alma.
ResponderExcluirUm grande abraço de seu amigo e irmão em Cristo.
Jacson.
Olá Jacson, obrigado pelas palavras estimulantes. Pessoas como você e os demais que me acompanham merecem que eu me aperfeiçoe cada vez mais para a glória de Deus.
ResponderExcluirGrande abraço, querido e volte sempre.
Olá Marcelo!!
ResponderExcluirQue bela reflexão sobre nossos dias! Estou levando-a para publicar em meu blog, com os devidos créditos.
Deus o abençoe.
Wilma, querida...muito obrigado. Fique a vontade. terei enorme prazer em segui-la.
ResponderExcluirGrande abraço.
Meu prezado amigo seu desabafo só me leva a crer que a situação mundial se encontra desta forma porque nos negamos a dá o amor... Amor sem limites, sem medidas... Amor que possa demonstrar ao nosso próximo que vale a pena viver,lutar e insistir, se ainda assim parecer impossível viver, então persista, mais não se deixe abater e se entregar porque é o maior erro... Lindo poema, linda mensagem e poema inspirador... Que proclamemos a palavra a toda geração para que quando o Senhor nos pedi conta que possamos mostrar um celeiro repleto de boas colheitas... Pensemos nisto!
ResponderExcluirAproveito para desejar-te um excelente início de semana e convidar para fazer parte do meu blog, entre, siga e comente... Aguardo sua participação se ossível!Abração!
http://joselitootilio.blogspot.com/
Obrigado Joselito, por sua contribuição tão pertinente. Certamente estarei entre os que te acompanham.
ResponderExcluirForte abraço, amigo.
Parabens Marcello, sempre acompanho seu blog, você sabe disso, onde se traz verdadeiras mensagens que toca nossos corações, e conhecemos um pouquinho mais de você, beijos e sucesso.
ResponderExcluirOi, querido irmão (de fato e de sangue!), é sempre um prazer ler o que vc escreve!
ResponderExcluirGosto muito deste texto e lembro-me de qdo o teu anseio era consolar o que necessitava de consolo em sua alma e penso cá com meus botões: Qdo o evangelista estará de volta para calar o grito no peito dos aflitos e acalmar a dor nos corações perdido ante a esperança da salvação pregada por tua boca?!
Escrever é um dom e um ministério... mas falar, com a autoridade que só tem aqueles escolhidos e usados pelo Espirito Santo, além de dom e ministério é um dever... Estou ansiosa por ouvi-lo falar, querido!
Bjks
Minha irmã querida, vc sabe que eu sou e estou disponível para Ele...Onde me enviar eu irei...
ResponderExcluirTenho saudades do púlpito sim...mas por hora, esse espaço tem sido meu púlpito e por aqui tenho me expressado...
Obrigado pelo carinho, amor e incentivo em abundancia que vc tem e sempre teve sobre a minha vida...
Te amo muito...
Bjs